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Cristiano Lenhardt / Sobre a prática de arte:
Os trabalhos que realizo são geralmente vídeos, apresentações, observações, fotografia, desenho, ou com outros meios.
Por meio da prática artistica me coloco no mundo, aos poucos descobrindo na ação como que a expressão que é uma manifestação, constrói uma série de entendimentos que tratam de como se vive, de como se responde a vida, de como se aceita a vida e como se assume a vida.
Essas manifestações de expressão se dão por atração e transformação de materiais e símbolos.
Me interessa trabalhar com o que eu tenho a mão, me interessa a falta. Me interessa descobrir as doses. Me interessa o milagre.
Me interessa a ilusão de profundidade aceita ao ver a superfície do plano/tela. A soma de projeções sustenta um espaço infinito. A projeção daquele que olha e a projeção da imagem. O projeto está situado neste infinito, o desenho é o principio de contato entre o infinito e o entendimento.
Fernanda Magalhães / Penso na minha produção como forma de sobrevivência. Afogada nas relações devoradoras do dia a dia e frente à lucidez da vida e da morte, eu penso a arte como única possibilidade de vida. Assim, o trabalho é resultado direto de minha ação como artista, não só em minha produção artística, mas também no cotidiano. Uma ação política de vida.
Meus projetos abordam o corpo e em especial o da mulher gorda. Este interesse surgiu na vivência com o meu corpo e a partir de questões muito pessoais. No encadeamento das produções os trabalhos se expandiram das mulheres gordas para pensar nas mulheres e na diversidade, da fotografia para o desenho e a performance. Uma atuação com todo meu corpo pensando nas questões contemporâneas que são de todos nós.
(trecho do texto Conexões Arte Vida, em anexo)
Links de site/blogs que faço:
www.fernandamagalhaes.com.br
fermaga.blogspot.com/
artetransmultiflexmixmultimaga.blogspot.com/
artesfernandamagalhaes.blogspot.com/
fermagalha.tumblr.com/
Tese de doutorado:
cutter.unicamp.br/
Referências ao meu trabalho:
www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2008/ju403pag4.html
www.ucm.es/info/especulo/numero39/mitoarte.html
vsites.unb.br/ih/his/gefem/labrys11/ecrivaines/luana.htm
cutter.unicamp.br/document/?code=vtls000441751
www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/viewFile/378/403
www.youblisher.com/p/80074-Corpo-e-Fotografia/
pt.scribd.com/doc/6437097/Perform-Are-a-DesEducacao-Do-Corpo-Maria-Rita-a-Cesar
Inês de Araújo / Meu trabalho parte de uma prática do desenho. Me interesso por séries e repetições pois sugerem o processamento de uma prática de rastros. Séries e repetições flagram desvios, deslocam o sentido das imagens. São operações práticas, mas além de condicionar o exercício de um trabalho, acusam o esgotamento dos conteúdos que investem suscitando questões inesperadas. Repetir e esgotar um gesto, uma forma, uma imagem, rebate o foco de resultados visíveis para o trabalho dos processamentos do olhar. Desviar o foco devolve ao visível o lugar do que falha, do que se esboça, do que resiste a representação.
Uma pergunta se torna difusa, não diz mais respeito ao que vemos, mas ao como vemos. Nela, mais do que o poder de fixar semelhanças, identidades, está em jogo uma imagem que escapa e a possibilidade de dissolver e deslocar representações. A sugestiva imagem persiste encoberta, produzindo descontinuidade sobre as certezas do olhar.
